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HISTÓRIA DA TEMPORADA (ASSISTA)


Chernarus, uma nação multifacetada
De onde vem a força de uma nação marcada por tantas opiniões divergentes e conflitos internos? A resposta pode estar justamente na sua diversidade. Chernarus, uma república repleta de movimentos políticos e protestos, é um exemplo vivo de como o povo é o verdadeiro condutor do destino de seu país. Quando o país emergiu do colapso da União Soviética em 1991, muitos questionamentos surgiram sobre a legitimidade do governo eleito. Apesar de ter sido escolhido democraticamente, havia suspeitas de fraude eleitoral. A mera possibilidade de irregularidades foi suficiente para acender uma faísca que, com o tempo, se transformaria em uma chama ardente de insatisfação e debate dentro do país.
Independentemente de como o governo chegou ao poder, é inegável que ele soube administrar a República de forma eficiente, explorando as riquezas naturais do país, especialmente o petróleo. Grande parte das exportações de Chernarus concentrou-se em negócios com nações do Oriente Médio, como Takistan, Karzegistão e Ardistão, além de parceiros europeus. A Rússia e a China, por outro lado, tiveram uma participação menor nas relações internacionais e comerciais da República. Com o crescimento industrial, Chernarus atraiu uma onda de imigrantes em busca de oportunidades de trabalho. Na província da Zagoria do Sul, cidades como Chernogorsk e Eletrozavodsk tornaram-se conhecidas pela forte presença desses imigrantes, que contribuíram significativamente para o desenvolvimento econômico e cultural da região.


M.O.C.E.V
Movimento Chernorussiano da Estrela Vermelha
Em 1998, nasceu o Movimento Chernorussiano da Estrela Vermelha (MOCEV), um grupo revolucionário baseado na ideologia marxista-leninista. Hoje, com seu impressionante poderio militar, é difícil imaginar que o movimento começou como uma reunião de trabalhadores comuns, unidos para protestar contra o governo. Os adeptos do MOCEV acusavam o governo de Chernarus de estar alinhado aos interesses das nações europeias, especialmente após a eleição de um presidente de origem europeia. O movimento alegava que a Europa buscava "envenenar" o país com sua influência econômica e cultural, além de criticar veementemente a interferência dos Estados Unidos no continente europeu. Frases como "Não aceitamos ser mais uma massa de manobra para guerras de interesse americano no Oriente Médio" ecoavam nos discursos do grupo, que rejeitava a aproximação de Chernarus com a ONU e os países europeus.
Entre 1999 e 2000, os protestos organizados pelo MOCEV ganharam força, mas o movimento ainda carecia de uma figura pública que pudesse unificar e liderar suas ações. Essa falta de liderança tornava as iniciativas do grupo desorganizadas e, em alguns casos, violentas. Embora muitos protestos fossem pacíficos, outros resultaram em confrontos diretos com as autoridades. Como consequência, o governo retaliou com força, pressionando o movimento a recuar temporariamente.



O Renascimento do MOCEV e a Guerra Civil
Alguns anos depois, o MOCEV encontrou sua figura de liderança: Mikola Bardak. Sua influência reacendeu a esperança daqueles que haviam perdido o ânimo, e o movimento começou a se reorganizar nas sombras. Essa articulação silenciosa culminou em 2006, quando eclodiu a Guerra Civil em Chernarus. Em 2007, após a vitória na guerra, o MOCEV estabeleceu barricadas nas fronteiras da província de Zagoria do Sul, retirando a autonomia direta que a capital, Novigrad, exercia sobre a região. Durante esse período, ainda era permitida a entrada e saída de pessoas, mas sob um rígido controle e fiscalização.
Com o monopólio do petróleo nas mãos do MOCEV, um acordo foi firmado entre a capital e Zagoria do Sul para a negociação de insumos. O movimento passou a converter grande parte de seus lucros em poderio bélico, fortalecendo suas defesas e assegurando o controle da região. No entanto, o tratado foi rompido em janeiro de 2008, após uma investida do governo de Chernarus.



O Conflito de 2008 e a Crise dos Mortos-Vivos
O último grande conflito registrado entre o Exército de Chernarus (CDF) e o MOCEV ocorreu em 2008. Ambos os lados sofreram pesadas baixas, e, embora o MOCEV tenha saído enfraquecido, as tropas do CDF não conseguiram avançar devido aos problemas que começavam a surgir em Novigrad. A chamada "Grande fome", causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, e o surgimento de mortos-vivos em todo o país forçaram ambos os lados a cessar temporariamente as hostilidades.
Para lidar com a crise, o MOCEV começou a fornecer armamento básico aos cidadãos de Zagoria, pagando-lhes para realizar a limpeza de cidades com recursos estratégicos. No entanto, o aumento do número de mortes por fome e pobreza resultou em novas ondas de zumbificados, perpetuando um ciclo de violência e destruição que deixou muitas cidades indefesas.



A Guerrilha e o Recrutamento do MOCEV (2008-2009)
Entre 2008 e 2009, enquanto o MOCEV tentava conter os problemas em Zagoria do Sul e fortalecia seu principal assentamento militar, um grupo de guerrilheiros que mantinha os ideais da antiga Napa começou a intensificar suas ações na região. Esses guerrilheiros atacavam carregamentos e suprimentos militares do MOCEV, ganhando o apoio de moradores descontentes com a gestão do movimento. Em resposta, o MOCEV abriu as portas de sua principal base militar e iniciou um recrutamento em massa de novos soldados, buscando reforçar suas fronteiras e conter as revoltas internas.


NAPA
Partido nacional
O Partido Nacional (NAPA) é uma organização guerrilheira nacionalista clandestina composta principalmente por chernarianos étnicos e chernorussos que buscam eliminar o controle do MOCEV sobre a Zagoria do Sul. Surgido quase na mesma época que o MOCEV, o NAPA inicialmente atuava como um partido político legítimo, expressando sua repulsa pela influência russa em Chernarus. No entanto, em 2003, escândalos e investigações policiais revelaram o envolvimento de membros do partido no tráfico internacional e nacional de drogas. O dinheiro obtido com essas atividades ilegais era usado para financiar campanhas políticas e movimentos de resistência, manchando a imagem do grupo e levando-o à clandestinidade.


A Aliança Temporária com o MOCEV
Durante a Guerra Civil de 2006, o NAPA e o MOCEV uniram-se brevemente com o objetivo comum de derrubar o governo de Chernarus. Após a conquista da Zagoria do Sul, os dois grupos mantiveram acordos de cooperação por um tempo. No entanto, as diferenças ideológicas entre eles logo se tornaram evidentes. Enquanto o MOCEV defendia uma visão marxista-leninista, o NAPA mantinha seu caráter nacionalista e anti-russo. Essa divergência levou o MOCEV a cortar todo o apoio ao NAPA, que passou a ser perseguido e marginalizado dentro do território controlado pelo movimento.


O Papel Atual do NAPA
Atualmente, pouco se sabe sobre as ações concretas do NAPA. Suas táticas de guerrilha são imprevisíveis, dificultando os esforços do MOCEV para conter sua influência. O grupo tem realizado ataques surpresa a carregamentos de suprimentos e instalações militares do MOCEV, além de ganhar o apoio de moradores locais descontentes com a gestão do movimento. Essa resistência silenciosa, porém crescente, representa um desafio significativo para a estabilidade da Zagoria do Sul.


KARNAYA BRATVA
Terrorismo Ultranacionalista
Considerado um grupo terrorista pela ONU desde 2004, o Karnaya é uma organização dedicada à perseguição violenta de imigrantes, especialmente aqueles originários do Oriente Médio, dentro de Chernarus. Diferente de outros movimentos políticos e sociais que iniciaram suas atividades por meio de protestos e ações pacíficas, o Karnaya sempre optou por métodos sanguinários e agressivos. Embora os motivos exatos por trás de sua brutalidade permaneçam obscuros, um evento em particular é amplamente reconhecido como um catalisador para sua escalada de violência.


O Assassinato de Yuri Maxine e o Atentado de Chernogorsk
Em 2002, Yuri Maxine, um geólogo influente e membro do Karnaya, foi assassinado no Takistan por um grupo criminoso. Sua morte serviu como um estopim para o grupo, que intensificou suas ações violentas. Em 2003, o Karnaya realizou um dos seus ataques mais notórios: o atentado de Chernogorsk, que resultou na morte de diversos imigrantes takistaneses que trabalhavam na cidade. Esse ataque marcou o grupo como uma força extremista e implacável, consolidando sua reputação como uma organização terrorista.


A Clandestinidade e a Guerra Civil
Em 2005, pressionado pelo governo de Chernarus e pela ONU, o Karnaya recuou para a clandestinidade, escondendo-se em bunkers espalhados pelo país. Durante a Guerra Civil de 2006, rumores sugerem que membros do grupo aproveitaram o caos para continuar suas perseguições, infiltrando-se entre os combatentes. No entanto, sua participação direta no conflito nunca foi confirmada.


O Declínio e os Relatos Atuais
Nos anos seguintes, o Karnaya parece ter perdido força. A MOCEV afirma ter erradicado o grupo após uma série de ataques a bunkers, especialmente após a Grande Fome e o surgimento dos mortos-vivos, que devastaram o país. No entanto, relatos de civis sugerem que pequenos grupos do Karnaya ainda podem estar ativos, operando em áreas isoladas e atacando pessoas desprevenidas. Testemunhas descrevem esses indivíduos como extremamente agressivos, recomendando que a melhor opção ao avistá-los seja fugir.


Um Mistério que Persiste
Embora a MOCEV declare que o Karnaya foi completamente eliminado, os relatos de civis mantêm viva a possibilidade de que o grupo ainda exista, mesmo que de forma fragmentada. Sua história é um lembrete sombrio de como o ódio e a violência podem deixar marcas profundas em uma sociedade, mesmo após o aparente fim de uma organização. O Karnaya permanece como um mistério, um fantasma do passado que ainda assombra as terras de Chernarus.
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