M.O.C.E.V
Movimento Chernorussiano da Estrela Vermelha
Em 1998, nasceu o Movimento Chernorussiano da Estrela Vermelha (MOCEV), um grupo revolucionário baseado na ideologia marxista-leninista. Hoje, com seu impressionante poderio militar, é difícil imaginar que o movimento começou como uma reunião de trabalhadores comuns, unidos para protestar contra o governo. Os adeptos do MOCEV acusavam o governo de Chernarus de estar alinhado aos interesses das nações europeias, especialmente após a eleição de um presidente de origem europeia. O movimento alegava que a Europa buscava "envenenar" o país com sua influência econômica e cultural, além de criticar veementemente a interferência dos Estados Unidos no continente europeu. Frases como "Não aceitamos ser mais uma massa de manobra para guerras de interesse americano no Oriente Médio" ecoavam nos discursos do grupo, que rejeitava a aproximação de Chernarus com a ONU e os países europeus.
Entre 1999 e 2000, os protestos organizados pelo MOCEV ganharam força, mas o movimento ainda carecia de uma figura pública que pudesse unificar e liderar suas ações. Essa falta de liderança tornava as iniciativas do grupo desorganizadas e, em alguns casos, violentas. Embora muitos protestos fossem pacíficos, outros resultaram em confrontos diretos com as autoridades. Como consequência, o governo retaliou com força, pressionando o movimento a recuar temporariamente.
O Renascimento do MOCEV e a Guerra Civil
Alguns anos depois, o MOCEV encontrou sua figura de liderança: Mikola Bardak. Sua influência reacendeu a esperança daqueles que haviam perdido o ânimo, e o movimento começou a se reorganizar nas sombras. Essa articulação silenciosa culminou em 2006, quando eclodiu a Guerra Civil em Chernarus. Em 2007, após a vitória na guerra, o MOCEV estabeleceu barricadas nas fronteiras da província de Zagoria do Sul, retirando a autonomia direta que a capital, Novigrad, exercia sobre a região. Durante esse período, ainda era permitida a entrada e saída de pessoas, mas sob um rígido controle e fiscalização.
Com o monopólio do petróleo nas mãos do MOCEV, um acordo foi firmado entre a capital e Zagoria do Sul para a negociação de insumos. O movimento passou a converter grande parte de seus lucros em poderio bélico, fortalecendo suas defesas e assegurando o controle da região. No entanto, o tratado foi rompido em janeiro de 2008, após uma investida do governo de Chernarus.
O Conflito de 2008 e a Crise dos Mortos-Vivos
O último grande conflito registrado entre o Exército de Chernarus (CDF) e o MOCEV ocorreu em 2008. Ambos os lados sofreram pesadas baixas, e, embora o MOCEV tenha saído enfraquecido, as tropas do CDF não conseguiram avançar devido aos problemas que começavam a surgir em Novigrad. A chamada "Grande fome", causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, e o surgimento de mortos-vivos em todo o país forçaram ambos os lados a cessar temporariamente as hostilidades.
Para lidar com a crise, o MOCEV começou a fornecer armamento básico aos cidadãos de Zagoria, pagando-lhes para realizar a limpeza de cidades com recursos estratégicos. No entanto, o aumento do número de mortes por fome e pobreza resultou em novas ondas de zumbificados, perpetuando um ciclo de violência e destruição que deixou muitas cidades indefesas.
A Guerrilha e o Recrutamento do MOCEV (2008-2009)
Entre 2008 e 2009, enquanto o MOCEV tentava conter os problemas em Zagoria do Sul e fortalecia seu principal assentamento militar, um grupo de guerrilheiros que mantinha os ideais da antiga Napa começou a intensificar suas ações na região. Esses guerrilheiros atacavam carregamentos e suprimentos militares do MOCEV, ganhando o apoio de moradores descontentes com a gestão do movimento. Em resposta, o MOCEV abriu as portas de sua principal base militar e iniciou um recrutamento em massa de novos soldados, buscando reforçar suas fronteiras e conter as revoltas internas.